sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Estou bem, onde não estou...

Ontem tive um fim-de-tarde dificil. Já disse aqui várias vezes que amo demais as minhas sobrinhas, e ontem senti a injustiça prefurar-me por dentro quando fui confrontada pela mãe de uma delas. Houve um divórcio, e o pai é meu irmão. Mas eu não tenho culpa, e apenas queria passar algum tempo de qualidade com ela. Mas a mãe entendeu como uma afronta o facto de eu não ter falado com ela. A minha sobrinha tem 16 anos, sabe falar e eu nunca a levaria para lado nenhum sem o consentimento dos pais. Mas fui mal entendida, e magoei-me demais. Chorei como hà muito não acontecia e depois senti-me envergonhada... Talvez por estar tão cansada, ou ser tão pouco entendida pelos que me são próximos, esteja mais sensível. Mas de facto senti-me desapontada e com muita raiva. Fui apanhada no meio desta separação e tentei ajudar no que pude. O meu irmão decidiu refazer a vida dele e eu não deixei de o apoiar, nem à minha sobrinha e cunhada. Não tomei partido, nem podia, não era comigo. Mas ela entendeu mal... achou que eu devia deixar de falar com o meu irmão, nunca o faria. À mágoa dela transparece para toda a gente incluindo a filha, e eu espero que ela se restabeleça e recupere porque sofre e faz sofrer. Valem-me os abraços do meu pequenino, e a forma como me faz festas na cara e diz, "não guites mãe" se ralho com ele... canta imenso e está uma graça. É a minha alegria...

1 comentário:

Mamã Petra disse...

É horrivel essas situações, compreendo e não compreendo a tua cunhada, e quando somos apanhados no meio do temporal é horrivel, vivi o divorcio dos meus pais assim, era uma guerra e as armas era eu e o meu irmão. Beijinhos grandes e apertadinhos.