terça-feira, 7 de maio de 2013

A ti, que me fizeste MÃE

A ti meu filho, agradeço pelo dom que trouxeste à minha vida: o de amar incondicionalmente. Esse amor que está dentro de nós e do qual ao longo da vida vamos tendo pequenas nuances, mas que só chega de forma inesperada e avassaladora, depois de sermos MÃES.
Esse amor que me trouxeste, não veio com o positivo, nem de repente com a ecografia, ou apenas com o som do teu coração. Embora todos esses momentos tenham sido vividos de forma muito intensa. A verdade é que esse amor foi chegando... contigo, aos poucos. Em dias diferentes, porque em alguns eu deseperei, e achei que não seria capaz. Desculpa filho, fui uma mãe demasiado humana, pouco dada a heroismos, reconhecia as minhas falhas, achava que não teria o amor que necessitavas. Mas tinha. E tu ensinaste-me a descobri-lo ainda ensinas... todos os dias. Em palavras, em actos, em seres apenas tu.
Tens dois anos e o meu amor por ti cresce contigo e transborda, não me lembro de como era antes de estares cá, mas acho que era um pouco vazio. Completas-me de uma forma especial, e dás-me coragem para ir mais além. Porque se voltei a estudar, se estou a tirar a carta e se todos os dias tento dar um sentido melhor à minha vida, a ti o devo, porque é por ti que o faço.
A ti que me fizeste mãe... obrigada! Não sei ser sem ti. E ainda que não houvesse presentes nesse nosso dia por culpa da troika ,  houve beijos mimos e gargalhadas e amor, muito amor para nos darmos.

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